Quem conviveu comigo nesse meu último ano de vida sabe que foi um período… difícil. De mudanças. Mudanças que vieram com muitas lágrimas, muita dor e que foram deixando cicatrizes fortes ao longo do processo. Eu vivi o “inferno astral” mais intenso da minha vida. Então, naturalmente, eu tinha aquela esperança tola de que, ao finalmente adicionar um número à minha idade, uma nova fase ia começar e um “novo Aleph” ia nascer. Ao mesmo tempo, eu tinha plena consciência de que nada mudaria efetivamente só com a passagem de mais um ano, e cabia a mim buscar uma solução para tal má fase. Então, eu completei 23 anos na última sexta-feira mais ou menos assim: tendo consciência de que eu estava vivendo a maior (e pior) crise da minha vida até então, e buscando forças para celebrar isso.